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MINHA HISTÓRIA

Eu Eliane Kich, nasci numa Família de origem alemã, na cidade de Três Passos, localizada no noroeste do Rio Grande do Sul.

Sempre tive orgulho de ter nascido nessa cidade, ao pensar nela muitas vezes associei e invoquei :

“Mente, Corpo e Espírito alinhados e em equilíbrio, pois  são esses 3 Passos fundamentais no VIVER!”

Nasci à Luz de Velas, parto normal, com direito a um Ritual com as alianças de casamento dos meus pais no meu primeiro banho, “coisas” de uma parteira da redondeza; a muito querida Dona Maria.

Desde pequena via dualidade em tudo, dentro e fora de mim.

  • Falava duas línguas, alemão em casa e português na Escola.

  • Tinha duas avós(minha avó materna era divorciada) e meu avó “casou” novamente. Eu amava a Dona Frida (a madrasta maravilhosa,  um  grande amor da minha infância e minha  “eterna protetora”!)

  • Me criei entre dois irmãos, um mais velho outro mais jovem.

  • Em casa ao fazer um pedido aos meus pais um era a favor, o outro era contra.

  • Eu tinha dentro de mim uma Eliane que eu via, e outra que eu “achava “ que os outros viam.

Não gostava de ir à Escola, me sentia presa na Sala de aula, achava  que brincar “nas bananeiras” com as bonecas era muito melhor.

Quando chegou a adolescência tudo só piorava, me sentia cada dia mais deslocada neste mundo e, com uma profunda sensação de abandono, cheguei até a inventar aos meus colegas de escola que eu era filha adotiva (meus irmãos eram loiros e eu moreninha). Um “prato cheio” pra uma mente criativa!

O ressoar dentro de mim à tudo que acontecia no dia a dia era: “Tem alguma coisa errada comigo!”.

Não entendia  muito bem o que estava fazendo aqui. E, muitas vezes me perguntava: -Porque nasci?!

Fui ser enfermeira por compaixão, para poder ajudar as pessoas que sentiam dor, achava que eu poderia ajudá-las só ficando perto delas.

Assim que passei no vestibular, meu pai que até então era um comerciante bem sucedido com Torrefação de Café, faliu.

Então a primeira  grande crise e uma nova fase na Vida: Enfrentar o Mundo sem o aconchego da Família!

Cada um dos meus irmãos teve que seguir seu caminho e eu aprendi a “lidar” com a dualidade da Vida, sozinha.

Aos 23 anos de idade decidi que queria conhecer o mundo e saber quem sou.

Quero ir embora, aprender a falar outras línguas! Mundo é grande pensava.

Tinha uma amiga enfermeira no Instituto de Cardiologia, fui até ela e com a cara e a coragem me apresentei à Equipe de Enfermagem e fui admitida no Hospital. Trabalhei 1 ano, juntei meu “dinheirinho numa poupança”, não comprava nem Shampoo nem sabonete (economia cerrada) nem comia muito (e praticamente morava no Hospital).

Fiz muitos bons amigos, agradeço pois tive sorte, encontrei muitas pessoas generosas no meu caminhar!

Com 24 anos fui morar na França e, descobri dentro de mim uma ousadia que por vezes me deixava totalmente perplexa, mas não tinha comando, parecia que havia em mim uma força maior que meu querer controlar e entender.

Na Europa em 1976 conheci Mulheres muito mais liberadas e seguras que as que eu conhecera até então no Brasil. Participei na época de um Grupo de Mulheres Suíças, que cuidavam da saúde do Corpo e da Mente. Meu primeiro livro adquirido na França por sugestão de uma delas foi: “O Corpo e suas Razões de Therèse Bertherat. Esse livro mudou o “olhar para meu corpo” e que  iniciou  um “diálogo” com meu coração.

Esse Grupo de  Mulheres despertou em mim uma força ”extra”, sentia algo realmente especial. Creio que foi ali, nesse encontro com essas mulheres apenas preocupadas em conhecer o seu corpo e suas reações, que encontrei a verdadeira “meditação” isso realmente eu só consegui entender melhor bem mais tarde, no Oriente.

Voltei ao Brasil depois de 2 anos, e fui ser Enfermeira na Maternidade Carmela Dutra em Florianópolis.

A Lagoa da Conceição foi durante muitos anos o meu “Pote de Ouro” ali pude ver as “belezuras” das cores e luzes no nascer do Sol que nutria meus sonhos e literalmente “eu conversava com ela”. Ela sabe muitas das minhas histórias e me ouviu declamar muitas poesias. Mas, foi atuando como enfermeira na Sala de Partos que passei a ter experiências de luz e cor que me deixavam perplexa, e muito confusa ao mesmo tempo.

Ao entrar na Sala de Partos parecia que estava dentro de um campo de LUZ extra, meu corpo parecia se transformar, sentia uma leveza e uma presença, parecia que em mim “algo” se alinhava e, entrava em sintonia com o que a parturiente que estava comigo sentia!

As contrações dela pareciam se mover também no meu corpo, uma alegria imensa me invadia ali trabalhando naquele espaço. Me sentia como se estivesse noutro plano, como num Templo Sagrado!

Sempre no término dos plantões, ao sair do Hospital e chegar na rua eu pensava: “Nossa, acho que estou ficando louca. Não invente de contar isso pra ninguém!”Era puro pessimismo. Passava me comparando o tempo todo com as outras pessoas. Gente, eu sou “toda errada” pensava! Morei em mais de 46 lugares até meus 40 anos, (aí meio envergonhada “de mim mesma”,  parei de contar, mas as mudanças continuavam freqüentes)! Me sentia a própria retirante". Tudo que eu tinha cabia num velho Baú que ganhei do meu avó materno Raimundo Hoffmann! Quando comprava uma violetinha pra colocar no Baú, sabia que a próxima mudança não seria tão breve.

Fui buscar ajuda na Terapia, voltei a estudar, precisava entender o que se passava comigo. Me inscrevi num Curso de Extensão Universitária pra fazer formação Psicanalítica. Durante o curso quando estudamos Jung, me identifiquei muito mais com ele que com Freud e, ao conhecer algo sobre o que Jung  falava do I`Ching eu descobri  também  o “lado mais místico da busca interior”. Até que ouvi a última Palestra da querida Dona Emma de Naschville e, com ela a Astrologia entrou na minha vida pra ficar! Me encantei com o que comecei a descobrir sobre mim na Astrologia e esqueci Freud e a Psicanálise. Literalmente  me apaixonei pelo céu e as manifestações com os “Deuses Planetas”. Compreendi muito sobre a dualidade do viver, mas a confusão e a crise dentro de mim só aumentava, pois agora as pessoas me procuravam pra fazer o Mapa Astral e eu falava coisas que depois de terminada a sessão eu me perguntava: “Mas de onde foi que você tirou tudo isso”?!

Cada dia mais confusa, totalmente perdida, certamente é assim que se deve estar para encontrar o Mestre da gente. Aí que chegou o OSHO, um Mestre Indiano na minha vida. O primeiro livro dele foi: ”Do Sexo à Supraconsciência”. Preciso conhecer essa pessoa, isso eu escutava de “dentro de mim”, era como uma ordem interior e segui “sem pestanejar". Li mais de uns 40 livros, em 40 dias numa praia chamada Barra Grande na Bahia, numa Pousada de uma amiga querida, e alguns meses depois embarquei pra Poona na Índia. Tudo meio mágico, além do meu controle.

Foram 4 anos para mim o Paraíso: Imaginem na Multiuniversity do OSHO.  Milhares de pessoas do mundo inteiro, como eu buscando descobrir o essencial. Uma glória pra mim!

Pensava: “Encontrei minha tribo, encontrei meu povo, os que buscam saber quem são, não sou essa louca sozinha…tem mais alguns no mundo!” Muitos lindos Seres encontrei ali!

Em 1994 voltei ao Brasil mas sabia que seria impossível morar aqui depois desses anos todos na Índia.

Na Índia eu sentia menos pressão…podia me sentar pra olhar (sentar quietinho sem falar na Índia é normal, no Brasil sentar em grupo e não falar é sinal que existe algum problema neste grupo).

Na Índia eu me permitia sentir, andar devagar, aqui precisava correr, mostrar meu valor, minhas qualidades, ser produtivo.  A pergunta mais frequente: “Mas você não vai se aposentar?” Isso tudo me chocava muito!

Após essa vinda ao Brasil, durante 1 ano, me esforcei e tentei me adaptar, até que havia quase um desespero dentro de mim, tive uma queda de uma escada e enquanto caia, olhei tudo meio apavorada e decidi: vou morar na Índia, NUNCA MAIS VOLTO ao BRASIL!

E foi em 1996 que ao passar pela Espanha com um ticket de destino final Poona, que encontrei um físico Canadense. No dia que eu cheguei na cidade de Valência, ele também estava chegando e se hospedou na mesma casa de amigos, chegou para dar uma Palestra sobre O Sistema de Desenho Humano.

Ao ouvir sua voz, que compreendi (nem sei em que nível), e  senti no corpo um choque que fez desmoronar uma muralha dentro de mim. A “luta interna” também estava ali, resistente, mas algo em mim sabia: a busca acabou! Encontrei a Chave que abre as portas do SER!

Ressoava em mim algo assim: “Encontrei a posição correta pra fazer a minha parte nesse mundo”. Algo em mim reconhecia tudo que o Ra Uru Hu falava.

Enfim encontrara algo que me explicava a dualidade que sempre senti em mim! Nunca escutei algo mais inteligente, preciso estudar, me comprometer com esse conhecimento e voltar ao Brasil para compartilhar.

A cabeça girava, me cobrando: “mas como…você não estava decidida a morar na Índia?! Sim estava…mas não estou mais!”

A decisão de me formar Analista de Sistema de Desenho Humano aconteceu em meio a um turbilhão de desculpas, medos e críticas, mas a Vida ordenou tudo. Fui uma das primeiras alunas de Ra, e o que mais me chocava é que éramos só 7 alunos, quando eu achava que o mundo INTEIRO deveria estar ali escutando o que esse gênio falava.

O Desenho Humano me encantou, principalmente porque ele respeita VOCÊ, ele mostra na prática que “cada um tem um jeito de aprender, que somos diferentes, e que essa diferença de cada um é um direito seu de nascimento” e, a fórmula básica esta inscrita no seu DNA.

Ao acessar nosso Tipo, Estratégia e Autoridade Interna recebemos a senha, que te dá acesso ao seu Mistério. É linda nossa VIAGEM por esse Planeta, mas precisamos saber “nosso lugar” e assim podemos nos respeitar e respeitar o outro com suas diferenças.

Tem tudo a ver com a produção de cinema diz uma amiga que é desta área.

No dia 5  agosto de 1996 Eliane Kich retornou ao Brasil trazendo o Sistema de Desenho Humano.

O Primeiro Livro do I´CHING do Ra Uru Hu em Inglês (O Livro Negro), e um exemplar da tradução do mesmo para o Espanhol por AlokAnand Dias. Um Marco para NOVOS TEMPOS.

Durante 15 anos viajei pelo Brasil e tive oportunidade de divulgar esse Sistema Moderno e fazer Leituras Individuais de Desenho Humano nas principais capitais brasileiras. Há 7 anos moro num Sítio no Interior do RS, no meio da natureza e faço  atendimentos de sessões online!

Que te parece essa minha História: MISTERY:  life is a Mistery=mystorie!

MISTÉRIO, sim a Vida é puro mistério.

“Quem tem olhos para ver, veja, quem tem ouvido para ouvir ouça,”disse Jesus.

“Quem viver Verá”, disse Ra URU HU.

E, você está pronto pra  entrar nessa aventura de Autoconhecimento?

Pronto pra ver?!

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